sábado, 27 de novembro de 2010

HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS

Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.

É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Direitos dos Alunos

Ser tratado com correcção por todos os intervenientes da comunidade escolar.

a) Utilizar os serviços da Escola de acordo com as disposições especiais e regulamentares.

b) Ser ouvido e esclarecido pelos órgãos de gestão da Escola quando necessário.

c) Ocupar na sala de aula um lugar adequado às sua características ( audição, visão,...).

d) Ser respeitado e usufruir de um ambiente harmonioso.

e) Receber assistência médica quando ocorrer algum acidente escolar.

f) Receber protecção policial em caso de agressão que o justifique.

Direitos dos Enc. de Educação

São direitos gerais dos Pais e Encarregados de Educação os seguintes:

a) Participar na vida da escola;


b) Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;


c) Comparecer na escola por sua iniciativa e quando para tal for solicitado;

d) Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem do seu educando;

e) Ser convocado para reuniões com o professor titular da turma e ter conhecimento da hora de atendimento, caso tenha intenção de comparecer na reunião com o professor do seu educando deve avisa-lo previamente.

Alunos dos horários da manhã e normal ........ às primeiras terças – feiras de cada mês, das 17.30 às 18.15m.


Alunos do horário da tarde................................ às primeiras terças – feiras de cada mês, das 12.30 às 13.15m.

f) Ser informado, no final de cada período escolar, do aproveitamento e do comportamento do seu educando;


g) Articular a educação na família com o trabalho escolar;

h) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola;

i) Conhecer o regulamento interno.

Direitos dos Professores

a) Ser tratado com correcção no exercício das suas funções, por colegas, funcionários, alunos e Encarregados de Educação, podendo recorrer judicialmente no caso de ocorrer alguma transgressão que afecte a sua dignidade pessoal e/ou profissional.

b) Participar na gestão democrática da Escola.

c) Tomar conhecimento da legislação e informação ou outros assuntos de interesse dos professores, que devem ser afixados em “placard” próprio e/ou colocados no dossier na sala dos professores.

d) Ser informado, com antecedência, de todas as iniciativas levadas a efeito pela Escola.

e) Receber apoio efectivo no seu trabalho, tanto material como pedagógico.

f) Receber formação contínua ministrada através de acções dentro e fora da Escola.

g) Dispor de uma sala de convívio e de gabinetes de trabalho devidamente equipados.

h) Exercer livremente a sua actividade Sindical e demais direitos

consignados na Constituição de República Portuguesa.

i) Obter uma compensação das horas extracurriculares prestadas à

Escola sem prejuízo das actividades lectivas.

Deveres dos Alunos

a) Tratar com a devida correcção toda a comunidade escolar.

b) Cumprir as normas de funcionamento das instalações específicas, nomeadamente: instalações de Educação Física, Biblioteca/Centro de Recursos e outras.

c) Utilizar correctamente as instalações não sujando o mobiliário e o material didáctico. No caso de detectar qualquer alteração no estado e limpeza do material escolar, deve informar de imediato o professor.

d) Assumir a responsabilidade das suas atitudes, quando causarem prejuízos materiais/morais na Escola.

e) Apresentar-se nas aulas pontualmente. Se chegar atrasado, deve pedir autorização para entrar na sala apresentando a respectiva justificação por escrito.

f) Entregar ao professor, por escrito, justificação de faltas às aulas, assinadas pelo Encarregado de Educação, dentro dos prazos e pelos motivos previstos pela lei.

g) Entregar ao professor, atempadamente, todas as informações enviadas aos Encarregados de Educação, devidamente assinadas.

h) Participar no trabalhos escolares, não perturbando os colegas.

i) Apresentar-se munido do material didáctico necessário. Sempre que o aluno não tenha o material adequado à realização das actividades, incorrerá em falta de material com as necessárias consequências sendo disso o encarregado de educação informado por escrito.

j) Manter-se sentado com uma postura adequada.

k) Respeitar as normas definidas pelos professores no início do ano.

l) Falar ordenadamente e com correcção, respeitando as intervenções dos colegas e dos professores, dentro e fora da aula.

m) Participar, sempre que solicitados, nas actividades escolares que

envolvam: visitas de estudo; desfiles; exposições;... .

Não é permitido:

Entrar :

· Na Escola acompanhado por elementos estranhos à mesma que não estejam autorizados.

· Na sala de professores, excepto por razões justificáveis e com a devida autorização.

Permanecer :

· No interior do edifício durante os intervalos e funcionamento das aulas;

· Após o horário lectivo, os alunos devem abandonar o recinto.

Deveres dos Enc. de Educação

São deveres gerais dos Pais e Encarregados de Educação os seguintes:

a) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

b) Comparecer na escola quando para tal for solicitado;

c) Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem do seu educando;

d) Articular a educação na família com o trabalho escolar;

e) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola;

f) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do seu educando;

g) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão, ou pelo professor do seu educando.

h) Procurar ter conhecimento do material escolar necessário para o seu educando, adquiri-lo e substituí-lo de acordo com o seu natural desgaste.

i) Conhecer o regulamento interno.

Deveres dos Professores

a) Exercer a sua função educativa, tendo em vista a formação integral dos alunos, desenvolvendo o sentido de responsabilidade e cooperação, criando o gosto pelo trabalho, fomentando o espírito crítico e a participação cívica.

b) Colaborar com os Conselhos Escolares, mantendo um diálogo permanente com os colegas, no sentido de procurar desenvolver as estratégias mais favoráveis ao processo ensino/aprendizagem.

c) Estabelecer uma boa relação com os outros grupos de trabalho, demonstrando disponibilidade e espírito de cooperação nas diversas situações, nomeadamente em actividades interdisciplinares.

d) Ser assíduo e pontual, cumprindo o horário de permanência nas aulas, reuniões e outras actividades no âmbito das suas funções.

e) Justificar as suas faltas pela forma e nos prazos legalmente estabelecidos.

f) Guardar sigilo sobre o conteúdo das reuniões, salvo casos em que as decisões aí tomadas devam ser tornadas públicas.

g) Entregar a documentação de todas as actividades que o exijam, correcta e totalmente elaborada, nos prazos estabelecidos.

h) Ser o último a sair da sala, deixando a porta fechada.

i) Requisitar e entregar no prazo estabelecido, o material audiovisual, à pessoa responsável.

Não é permitido:

· Fumar fora dos locais destinados para o efeito.

Dos Direitos e Deveres do Aluno

Dos deveres:

Constituem direito do aluno:

a) Ser considerado e valorizado em sua individualidade sem comparações nem preferências pelo diretor, professores, funcionários e colegas;

b) Receber seus trabalhos, tarefas, provas, testes devidamente corrigidos e avaliados em tempo hábil;

c) Ser tratado com igualdade em relação a seus colegas;

d) Ter oportunidade de manifestar sua ideias, bem como o direito de defesa e justificativa;

e) Receber da Escola a orientação necessária para a sua vida acadêmica;

f) Requerer revisão de prova em até 03 dias após a data de entrega dos resultados pela secretaria;

g) Tomar conhecimento, através de caderneta escolar ou boletins, de suas notas e frequência:

h) Recorrer ao cancelamento de matricula através do pai ou responsável, quando menor;

i) Saber das notas das avaliações anteriores antes do inicio das avaliações posteriores em cada matéria ou disciplina;

j) Ser orientado em suas dificuldades;

k) Apresentar sugestões à diretoria da Escola;

Dos Deveres:

São deveres dos alunos:

a) Cumprir com pontualidade e assiduidade o horário escolar;

b) Executar os trabalhos escolares determinados pelos professores;

c) Respeitar e aceitar a autoridade do diretor, professores, chefe de disciplina e demais funcionários da Escola;

d) Tratar com urbanidade e respeito os funcionários, colegas e quaisquer outras pessoas que exercem qualquer atividade na Escola;

e) Zelar pela conservação do prédio e pátio, do material escolar e dos utensílios de estudo, indenizando o Estabelecimento pelas avarias e danos praticados;

f) Participar das atividades sociais, literárias, esportivas do Estabelecimento, comparecendo às solenidades comemorativas e seções de trabalhos extracurriculares;

g) Proceder com honestidade às provas, dos exames e demais trabalhos escolares, não utilizando em nenhuma hipótese, a cola;

h) Observar os preceitos de higiene individual;

i) Apresentar solicitação por escrito e devidamente assinada pelos pais, ou responsáveis para fins de saída antecipada da Escola;

Normas Disciplinares:

a) Os alunos deverão chegar ao Colégio as 7:00 horas, havendo uma tolerância de 10 minutos para cada aluno de, no máximo, 3 vezes a cada mês.a partir daí o aluno perderá o dia letivo;

b) Será obrigatório o uso do uniforme escolar;

c) Será também obrigatória a utilização do cartão magnético para registro de presença;

d) O aluno só se ausentará do colégio após a última aula, salvo autorização da direção da Escola de comum acordo com os pais ou responsáveis;

e) O aluno só poderá ausentar-se da sala com a autorização do professor;

f) Nos intervalos de uma aula para outra os alunos deverão aguardar o próximo professor em sala de aula;

g) Em sala de aula ou em qualquer dependência do colégio, nos horários de aulas e/ou atividades extracurriculares (exceto hora do intervalo), telefones celulares devem ser mantidos dentro das bolsas e desligados;

h) Ao aluno que apresentar conduta inadequada durante as aulas, durante o período letivo ou fora dele com o uniforme da Escola poderá ser aplicados as seguintes penalidades;

Advertência Oral.

Advertência escrita com presença dos pais e/ou responsáveis.

Suspensão das aulas por período nunca superior a três dias.

Cancelamento da matrícula e expedição da transferência por ato do diretor.

Obs: No caso de disciplina grave, o diretor poderá aplicar de forma imediata, a penalidade de cancelamento da matrícula e expedição da transferência, mediante consulta do Conselho Tutelar.

Direito Humanos

Direitos humanos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Direitos do homem - Pintura mural em Saint-Josse-ten-Noode (Bélgica). O texto resume os artigos 18 e 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a ideia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma:

Cquote1.svg Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.Cquote2.svg
Artigo 1º


A ideia de direitos humanos tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que seriam atribuídos por Deus;alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos naturais e vêem na distinta nomenclatura etiquetas para uma mesma ideia. Outros argumentam ser necessário manter termos separadas para eliminar a associação com características normalmente relacionadas com os direitos naturais.,sendo John Locke talvez o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria.

Existe um importante debate sobre a origem cultural dos direitos humanos. Geralmente se considera que tenham sua raiz na cultura ocidental moderna, mas existem ao menos duas posturas principais mais. Alguns afirmam que todas as culturas possuem visões de dignidade que se são uma forma de direitos humanos, e fazem referência a proclamações como a Carta de Mandén, de 1222, declaração fundacional do Império de Mali. Não obstante, nem em japonês nem em sânscrito clássico, por exemplo, existiu o termo "direito" até que se produziram contatos com a cultura ocidental, já que culturas orientais colocaram tradicionalmente um peso nos deveres. Existem também quem considere que o Ocidente não criou a idéia nem o conceito do direitos humanos, ainda que tenha encontrado uma maneira concreta de sistematizá-los, através de uma discussão progressiva e com base no projeto de uma filosofia dos direitos humanos.

As teorias que defendem o universalismo dos direitos humanos se contrapõem ao relativismo cultural, que afirma a validez de todos os sistemas culturais e a impossibilidade de qualquer valorização absoluta desde um marco externo, que, neste caso, seriam os direitos humanos universais. Entre essas duas posturas extremas situa-se uma gama de posições intermediárias. Muitas declarações de direitos humanos emitidas por organizações internacionais regionais põem um acento maior ou menor no aspecto cultural e dão mais importância a determinados direitos de acordo com sua trajetória histórica. A Organização da Unidade Africana proclamou em 1981 a Carta Africana de Direitos Humanos e de Povos, que reconhecia princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e adicionava outros que tradicionalmente se tinham negado na África, como o direito de livre determinação ou o dever dos Estados de eliminar todas as formas de exploração econômica estrangeira. Mais tarde, os Estados africanos que acordaram a Declaração de Túnez, em 6 de novembro de 1992, afirmaram que não se pode prescrever um modelo determinado a nível universal, já que não podem se desvincular as realidades históricas e culturais de cada nação e as tradições, normas e valores de cada povo. Em uma linha similar se pronunciam a Declaração de Bangkok, emitida por países asiáticos em 23 de abril de 1993, e de Cairo, firmada pela Organização da Conferência Islâmica em 5 de agosto de 1990.

Também a visão ocidental-capitalista dos direitos humanos, centrada nos direitos civis e políticos, se opôs um pouco durante a Guerra Fria, destacando no seio das Nações Unidas, ao do bloco socialista, que privilegiava os direitos econômicos, sociais e culturais e a satisfação das necessidades elementais.

História

Os direitos humanos são o resultado de uma longa história, foram debatidos ao longo dos séculos por filósofos e juristas.

O início desta alinhada , remete-nos para a área da religião, quando o Cristianismo, durante a Idade Média, é a afirmação da defesa da igualdade de todos os homens numa mesma dignidade, foi também durante esta época que os matemáticos cristãos recolheram e desenvolveram a teoria do direito natural, em que o indivíduo esta no centro de uma ordem social e jurídica justa, mas a lei divina tem prevalência sobre o direito laico tal como é definido pelo imperador, o rei ou o príncipe.

Com a idade moderna, os racionalistas dos séculos XVII e XVIII, reformulam as teorias do direito natural, deixando de estar submetido a uma ordem divina. Para os racionalistas todos os homens são por natureza livres e têm certos direitos inatos de que não podem ser despojados quando entram em sociedade. Foi esta corrente de pensamento que acabou por inspirar o actual sistema internacional de protecção dos direitos do homem.

A evolução destas correntes veio a dar frutos pela primeira vez em Inglaterra, e depois nos Estados Unidos. A Magna Carta (1215) deu garantias contra a arbitrariedade da Coroa, e influenciou diversos documentos, como por exemplo o Acto Habeas Corpus (1679), que foi a primeira tentativa para impedir as detenções ilegais. A Declaração Americana da Independência surgiu a 4 de Julho de 1776, onde constavam os direitos naturais do ser humano que o poder político deve respeitar, esta declaração teve como base a Declaração de Virgínia proclamada a 12 de Junho de 1776, onde estava expressa a noção de direitos individuais.

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em França em 1789, e as reivindicações ao longo dos séculos XIV e XV em prol das liberdades, alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômicos e sociais.

Mas o momento mais importante, na história dos Direitos do Homem, é durante 1945-1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas durante a 2ª Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações Unidas, assinada a 20 de Junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação « em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade.». A criação das Nações Unidas simboliza a necessidade de um mundo de tolerância, de paz, de solidariedade entre as nações, que faça avançar o progresso social e econômico de todos os povos.

Os principais objetivos das Nações Unidas, passam por manter a paz, a segurança internacional, desenvolver relações amigáveis entre as nações, realizar a cooperação internacional resolvendo problemas internacionais do cariz econômico, social, intelectual e humanitário, desenvolver e encorajar o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais sem qualquer tipo de distinção.

Assim, a 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é fundamental na nossa Sociedade, quase todos os documentos relativos aos direitos humanos tem como referência esta Declaração, e alguns Estados fazem referência direta nas suas constituições nacionais.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, ganhou uma importância extraordinária contudo não obriga juridicamente que todos os Estados a respeitem e, devido a isso, a partir do momento em que foi promulgada, foi necessário a preparação de inúmeros documentos que especificassem os direitos presentes na declaração e assim força-se os Estados a cumpri-la. Foi nesse contexto que, no período entre 1945-1966 nasceram vários documentos.

Assim, a junção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os dois pactos efetuados em 1966, nomeadamente O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, sócias e Culturais, bem como os dois protocolos facultativos do Pacto dos Direitos Civis e Políticos ( que em 1989 aboliu a pena de morte), constituem A Carta Internacional dos Direitos do Homem.

Evolução histórica

Muitos filósofos e historiadores do Direito consideram que não se pode falar de direitos humanos até a modernidade no Ocidente. Até então, as normas da comunidade, concebidas na relação com a ordem cósmica, não deixavam espaço para o ser humano como sujeito singular, se concebendo o direito primariamente como a ordem objetivo da sociedade. A sociedade estamental tem seu centro em grupos como a família, a linhagem ou as corporações profissionais ou laborais, o que implica que não se concebem faculdades próprias do ser humano enquanto tal. Pelo contrário, se entende que toda faculdade atribuível ao indivíduo deriva de um duplo status: o do sujeito no seio da família e o desta na sociedade. Fora do status não há direitos.

A existência dos direitos subjetivos, tal e como se pensam na atualidade, será objeto de debate durante os séculos XVI, XVII e XVIII, o que é relevante porque habitualmente se diz que os direitos humanos são produto da afirmação progressiva da individualidade e que, de acordo com ele, a idéia de direitos do homem apareceu pela primeira vez durante a luta burguesa contra o sistema do Antigo Regime. Sendo esta a consideração mais estendida, outros autores consideram que os direitos humanos são uma constante na História e tem suas raízes no mundo clássico; também sua origem se encontra na afirmação do cristianismo da dignidade moral do homem enquanto pessoa.

Antecedentes remotos

O Cilindro de Ciro hoje no British Museum, a primeira declaração dos direitos humanos.

Um dos documentos mais antigos que vinculou os direitos humanos é o Cilindro de Ciro, que contêm uma declaração do rei persa (antigo Irã) CiroII depois de sua conquista da Babilônia em 539 aC. Foi descoberto em 1879 e a ONU o traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais. Pode ser resultado de uma tradição mesopotâmica centrada na figura do rei justo, cujo primeiro exemplo conhecido é o rei Urukagina, de Lagash, que reinou durante o século XXIV aC, e de onde cabe destacar também Hammurabi da Babilônia e seu famoso Código de Hammurabi, que data do século XVIII aC. O Cilindro de Ciro apresentava características inovadoras, especialmente em relação a religião. Nele era declarada a liberdade de religião e abolição da escravatura. Tem sido valorizado positivamente por seu sentido humanista e inclusive foi descrito como a primeira declaração de direitos humanos.

Documentos muito posteriores, como a Carta Magna da Inglaterra, de 1215, e a Carta de Mandén, de 1222, se tem associado também aos direitos humanos. Na Roma antiga havia o conceito de direito na cidadania romana a todos romanos.

Confirmação do conceito

A conquista da América no século XVI pelos espanhóis resultou em um debate pelos direitos humanos na Espanha. Isto marcou a primeira vez que se discutiu o assunto na Europa.

Durante a Revolução inglesa, a burguesia conseguiu satisfazer suas exigências de ter alguma classe de seguridade contra os abusos da coroa e limitou o poder dos reis sobre seus súditos, proclamando a Lei de Habeas corpus em 1679, em 1689 o Parlamento impôs a Guilhermo III da Inglaterra na Carta de Direitos (ou Declaração de direitos) uma série de princípios sobre os quais os monarcas não podiam legislar ou decidir.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789

No século XVII e XVIII, filósofos europeus, destacando-se John Locke, desenvolveram o conceito do direito natural. Os direitos naturais, para Locke, não dependiam da cidadania nem das leis de um Estado, nem estavam necessariamente limitadas a um grupo étnico, cultural ou religioso em particular. A teoria do contrato social, de acordo com seus três principais formuladores, o já citado Locke, Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, se baseia em que os direitos do indivíduo são naturais e que, no estado de natureza, todos os homens são titulares de todos os direitos.

A primeira declaração dos direitos humanos da época moderna é a Declaração dos Direitos da Virgínia de 12 de junho de 1776, escrita por George Mason e proclamada pela Convenção da Virgínia. Esta grande medida influenciou Thomas Jefferson na declaração dos direitos humanos que se existe na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América de 4 de julho de 1776, assim como também influenciou a Assembléia Nacional francesa em sua declaração, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 esta última definia o direito individual e coletivo das pessoas.

A noção de direitos humanos não experimentou grandes mudanças até o século seguinte com o início das lutas operárias, surgiram novos direitos que pretendiam dar solução a determinados problemas sociais através da intervenção do Estado. Neste processo são importantes a Revolução Russa e a Revolução Mexicana.

Desde o nascimento da Organização das Nações Unidas em 1945, o conceito de direitos humanos se tem universalizado, alcançando uma grande importância na cultura jurídica internacional. Em 10 de dezembro de 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em sua Resolução 217 A (III), como resposta aos horrores da Segunda Guerra Mundial e como intento de sentar as bases da nova ordem internacional que surgia atrás do armistício. Coincidência ou não, foi proclamada no mesmo ano da proclamação do estado de Israel.

Posteriormente foram aprovados numerosos tratados internacionais sobre a matéria, entre os quais se destacam os Pactos Internacionais de Direitos Humanos de 1966, e foram criados numerosos dispositivos para sua promoção e garantia.

Classificação

Em 1979, em uma conferência do Instituto Internacional de Direitos Humanos, Karel Vasak propôs uma classificação dos direitos humanos em gerações,inspirado no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade, fraternidade).

Assim, os direitos humanos de primeira geração seriam os direitos de liberdade, compreendendo os direitos civis, políticos e as liberdades clássicas. Os direitos humanos de segunda geração ou direitos de igualdade, constituiriam os direitos econômicos, sociais e culturais. Já como direitos humanos de terceira geração, chamados direitos de fraternidade, estariam o direito ao meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, progresso, paz, autodeterminação dos povos e outros direitos difusos.

Posteriormente, com os avanços da tecnologia e com a Declaração dos Direitos do Homem e do Genoma Humano feita pela UNESCO, a doutrina estabeleceu a quarta geração de direitos como sendo os direitos tecnológicos, tais como o direito de informação e biodireito.

O jurista brasileiro Paulo Bonavides, defende que o direito à paz, que segundo Karel Vasak seria um direito de terceira geração, merece uma maior visibilidade, motivo pelo qual constituiria a quinta geração de direitos humanos.

Dia Nacional dos Direitos Humanos (Portugal)

A Assembleia da República de Portugal, reconhecendo a importância da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovou em 1998 uma Resolução na qual institui que o dia 10 de Dezembro passa a ser considerado o Dia Nacional dos Direitos Humanos.

Os 30 artigos dos Direitos Humanos (Portugal)

Artigo 1 Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. Artigo 2 I) Todo o homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. II) Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. Artigo 3 Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4 Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos estão proibidos em todas as suas formas. Artigo 5 Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo 6 Todo homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei. Artigo 7 Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos tem direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo 8 Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo 9 Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo 10 Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo 11 I) Todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa. II) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituiam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo 12 Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques a sua honra e reputação. Todo o homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo 13 I) Todo homem tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo 14 I) Todo o homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. II) Este direito não pode ser invocado em casos de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas. Artigo 15 I) Todo homem tem direito a uma nacionalidade. II) Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo 16 I) Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, tem o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. II) O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. III) A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Artigo 17 I) Todo o homem tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. II) Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo 18 Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observâcia, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo 19 Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras. Artigo 20 I) Todo o homem tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. II) Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.


Artigo 21 I) Todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. II) Todo o homem tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. III) A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. Artigo 22 Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indipensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade. Artigo 23 I) Todo o homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. II) Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. III) Todo o homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como a sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. IV) Todo o homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses. Artigo 24 Todo o homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas. Artigo 25 I) Todo o homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e be star, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à seguranca em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda de meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. II) A maternidade e a infância tem direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. Artigo 26 I) Todo o homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnic rofissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. Artigo 27 I) Todo o homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de fruir de seus benefícios. II) Todo o homem tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor. Artigo 28 Todo o homem tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo 29 I) Todo o homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. II) No exercício de seus direitos e liberdades, todo o homem estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. III) Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas. Artigo 30 Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer direitos e liberdades aqui estabelecidos.

domingo, 14 de novembro de 2010

Eduardo Perizzari

Dudu Pelizzari, nome artístico de Eduardo Pelizzari (São Paulo, 29 de abril de 1985) é um ator brasileiro. Seu primeiro trabalho na televisão foi em 2006, na novela Malhação, onde se destacou interpretando o personagem Fred. Em 2007, foi para a Rede Bandeirantes para viver Diego na novela Dance Dance Dance. No ano seguinte, voltou a Rede Globo para participar da novela Negócio da China e no mesmo ano começou o espetáculo teatral Garotos no Rio de Janeiro. Em 2010 foi convidado para participar da terceira edição do Reality show A Fazenda da Rede Record, tendo sido o sexto eliminado da atração, com 52% dos votos.

Nany People


Jorge Demétrio Cunha Santos, mais conhecido como Nany People (Poços de Caldas, 1 de julho de 1965)é uma transexual brasileira conhecida por seus trabalhos como humorista, comentarista, cantora, atriz, locutora, apresentadora, colunista e repórter de TV.

Biografia

Nany People fez curso de extensão universitária de interpretação pela Unicamp e estudou teatro na escola Macunaíma. De 1997 a Janeiro de 2003 assinou uma coluna na revista G Magazine e é frequentemente contratada como apresentadora de shows, eventos performáticos, telegramas animados, feiras e convenções.

Na TV, ganhou projeção nacional em 1997 como repórter do programa "Novo Comando da Madrugada", de Goulart de Andrade, na extinta Rede Manchete. Em 1998, atuou na peça "Um Homem é um Homem", com direção de Alexandre Stockler no Teatro Faap, em São Paulo e mais 16 cidades do interior de São Paulo.

Com o fim do programa de Andrade, em 1999, Nany foi repórter do programa "Flash" na Rede Bandeirantes, retornando em 2000 ao "Comando da Madrugada", agora na Rede Gazeta.

Foi quando estreou no Programa Hebe fazendo entrevistas e links ao vivo, entre 2001 e 2006. Dali foi para o banco da praça mais famosa do Brasil, integrando o elenco do "A Praça É Nossa" a partir de 2007 até janeiro de 2008. E retornou em 2009.

No cinema, atuou ainda ao lado de Caio Blat numa participação especial no filme “Cama de Gato” de Alexandre Stockler. Em 2001, participou do filme “Acredite, um espírito baixou em mim”. Nesse mesmo ano, no rádio, participou do Zíper e Pânico ambos na Rádio Jovem Pan. A partir de 2002 apresentou junto com Dr. Jairo Bauer o programa "Sexo Oral" na 89 FM por 2 anos e meio.

Em 2007 produziu e estreou seu novo espetáculo de humor "Nany People Salvou Meu Casamento" de Bruno Motta e Daniel Alves, viajando por 6 meses pelo Brasil; e em janeiro de 2008 estreou no Teatro Brigadeiro, ficando por 6 meses com o slogan "Uma aula de amor e muito humor". Daí viajou pelo Brasil mais de 40 mil km, passando por 12 capitais (de São Luís)-MA a Florianópolis-SC) e por diversas cidades do interior do Brasil até abril de 2009.

Anteriomente atuou na A Praça É Nossa, muitas vezes ao lado de um dos travestis mais famosos do Brasil, Rogéria.

Em 2010 integrou o elenco de artistas de A Fazenda 3, sendo a quinta participante eliminada do reality show.